18 de MAIO de LUTA





ENCONTRO AMPLIADO COM A FRENTE ANTIMANICOMIAL
08 DE FEVEREIRO DE 2014 ÀS 14H – AUDITÓRIO DO CRP-SP
Rua Arruda Alvim, 89 – Próximo ao Metrô Clínicas

A Frente Antimanicomial do Estado de São Paulo juntamente com o Movimento Popular de Saúde do Centro e da zona Norte, o Fórum Popular do Grande ABCDMRR, a ABRASME, representantes da UMPS, o CRP-SP e o SinPsi:
Propõe os temas para pensar o dia da Luta Antimanicomial e convoca para uma reunião organizativa do mês de Maio no intuito de estabelecermos uma agenda comum de Luta.
Para que o dia 18 se torne um dia de Luta, propomos alguns temas que balizem nossas ações e nos aproximem da luta do trabalhador em outras Frentes e Fóruns na medida em que entendemos Saúde como um conjunto de necessidades do Ser Humano que devemos conquistar Coletivamente.
Desta feita Propomos discutir, em um encontro ampliado com a Frente Antimanicomial, combater o Higienismo praticado pela classe dominante por meio de políticas e práticas excludentes denunciando e abordando:

  1. O Higienismo:

  1. O racismo e o genocídio da juventude negra pobre e periférica;
  2. A criminalização dos movimentos sociais e da pobreza;
  3. A especulação imobiliária que criminaliza o uso de substâncias psicoativas (entre outras ações) com o intuito de se apropriar dos recursos públicos para aferir grandes lucros e excluir o a classe trabalhadora de áreas de seu interesse;
  4. A prática indiscriminada de internações compulsórias nos antigos manicômios que já deveriam ter sido fechados e nas novas ditas “comunidades terapêuticas” insalubres e desrespeitadoras dos direitos humanos.

  1. O Respeito à diversidade e à pluralidade:

  1. O respeito a opção sexual do individuo e o rechaço a qualquer forma de violência sexual contra a pessoa ou população LGBT e a qualquer forma de prática e técnica proposta de “cura gay”;
  2. O respeito à mulher, denunciando a sociedade machista que desqualifica o trabalho feminino e pratica violência, muitas vezes fatal, constrangimento e formas de escravidão à trabalhadora;

  1. A Defesa intransigente das conquistas dos direitos humanos e a luta do povo organizado:

  1. A defesa do ECA;
  2. Contra a exploração e abuso sexual das crianças e adolescentes;
  3. O rechaço a qualquer forma de redução da maioridade penal e a defesa desta questão como matéria constitucional, causa pétrea fundada em acordos internacionais;
  4. A defesa do SUS 100% público e gratuito para todos;
  5. A defesa do estatuto do idoso, do estatuto da igualdade racial e da luta por um estatuto da loucura(saúde mental).

  1. Defesa de uma política publica de atenção à saúde mental integrada ao sistema único de saúde – sus:

  1. Implantação imediata de uma rede de atenção psicossocial humanizada e qualificada excluindo qualquer forma de internação em equipamentos com características asilares, “comunidades terapêuticas”, clínicas psiquiátricas, hospitais psiquiátricos e exclusões de todo tipo;
  2. Que os governos invistam em saúde os recursos a ela destinados e não em manutenção, assistência privada, e outros desvios, particularmente o governo do estado que não investe em serviços da RAPS (portaria nº 3088/11) ou na Atenção Básica à saúde;
  3. Promoção de política de saúde em geral e mental para a trabalhadora e o trabalhador, combate à escravidão e à terceirização e toda a forma de precarização do trabalho, principalmente por ser insalubre e excludente.

  1. Financiamento publico exclusivo para a saúde:

  1. Destinação de recursos para a integral implantação do SUS em todo estado de São Paulo e que o governo paulista cumpra seu papel constitucional de financiar a municipalização dos equipamentos de saúde;
  2. Educação em saúde para assessorar o usuário na fiscalização e decisão da implantação do SUS por meio da livre implantação de conselhos gestores da saúde, respeitando-se sempre a paridade com 50% de usuários e 25% de trabalhadores escolhidos livremente entre seus pares;
  3. Educação permanente para qualificar o cuidado em saúde;
  4. Mudança de paradigma da atenção à saúde com a promoção e prevenção de saúde integrada à educação popular como meio de transformação social e libertação da classe trabalhadora;

  1. Nosso apoio por uma constituinte exclusiva e soberana que garanta e amplie os direitos sociais, reverta o estado de exclusão e exploração da classe trabalhadora e proíba o financiamento privado de campanha eleitoral ou da organização partidária:

  1. A detalhar, debater e buscar uma unidade de proposta.
    CONVOQUE AS e OS KAMARADAS!     No DIA 18 de FEVEREIRO AS 18 HORAS OS MILITANTES DA SAÚDE SE REUNIRÃO NA RUA DA FIAÇÃO, 335 AS 18 HORAS PARA DISCUTIR O PLEBISCITO POPULAR POR UMA CONSTITUINTE EXCLUSIVA!
  2. Convite para os dia 1 a 7 de Setembro monte seu comite. Colete os Votos.



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